terça-feira, 10 de maio de 2011

Yom Ha-atazmaut 63 de Israel



O Povo de Israel tomou conta de toda a terra que D-us prometeu. "Assim o Senhor deu aos israelitas toda a terra que tinha prometido sob juramento aos seus antepassados, e eles tomaram posse dela e se estabeleceram ali... De todas as boas promessas do Senhor à nação de Israel, nenhuma delas falhou; todas se cumpriram" (Josué 21:43, 45). O próprio Josué afirmou num discurso aos líderes de Israel: "Vocês sabem, lá no fundo do coração e da alma, que nenhuma das boas promessas que o Senhor, o seu Deus, lhes fez deixou de cumprir-se. Todas se cumpriram; nenhuma delas falhou" (Josué 23:14b; veja também 1 Reis 4:21; Neemias 9:7-8).

D-us deu a terra para o Povo de Israel de forma incondicional. Logo antes da entrada do povo na Terra Prometida, o Senhor explicou: "Não é por causa de sua justiça ou de sua retidão que você conquistará a terra delas. Mas é por causa da maldade destas nações que o Senhor, o seu Deus, as expulsará de diante de você, para cumprir a palavra que o Senhor prometeu, sob juramento, aos seus antepassados, Abraham, Isaac e Jacob" (Deuteronômio 9:5). 

Em Deuteronômio 28 e Levítico 26, D-us salientou as maldições que o povo ia sofrer caso quebrasse a aliança, inclusive a expulsão da terra: "Vocês serão desarraigados da terra em que estão entrando para dela tomar posse" (Deuteronômio 28:63b).

E assim, em 20 de novembro de 1947, em Assembléia presidida pelo excelentíssimo embaixador brasileiro Osvaldo Aranha na Organização das Nações Unidas (ONU), aprovou com 33 votos favoráveis a criação do Estado de Israel.

Mesmo diante da ameaça de cinco países árabes (Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque) de entrarem em guerra com Israel, corajosamente Bem Gurion em 14 de maio de 1948, assinou a Declaração de Criação do Estado de Israel e proclamou o estabelecimento desta nova nação.

Judeus perseguidos em países árabes se refugiaram neste novo Estado. Milhares de judeus chegaram e criam o Estado de Israel.

Uma nova nação nasceu. Nasceu no lugar onde os judeus sempre estiveram. Perseguidos, em guerras e lutas, séculos de opressão, vendo outros destruírem o que construíram e reconstruindo novamente. Enfrentaram a tirania de governos opressores e corruptos, fome, pobreza, imigraram e emigraram em vários momentos. Buscaram a Paz e fizeram parte de vários governos que se instalaram nestas terras. O Progresso, o Desenvolvimento, a Transformação do Estado, esses e outros fatores são o fruto do suor e do sangue de muitos judeus que lutaram por este sonho.

O Estado de Israel não surgiu do nada, não foi entregue aos judeus em uma bandeja de prata, como disse Chaim Weizmann (presidente de Israel de 1949 a 1952). O Estado de Israel surgiu com sacrifício, trabalho duro de judeus que lá viveram, que enfrentaram campos de concentração, perseguições, que viveram em vários países antes de ter sua pátria constituída.

Mesmo após tudo o que passaram, cinco países árabes declaram guerra ao Estado de Israel. A Guerra da Independência. Judeus da Forças de Defesa de Israel (FDI) defenderam sua nação heroicamente e ganharam esta guerra em quinze meses. Um único Estado contra cinco opressores conquistou êxito graças a força da união que move o povo de Israel.

Desde sua constituição, o Estado de Israel assegura completa igualdade de direitos sociais e políticos a todos os seus habitantes, sem distinção de raça, religião ou sexo, garante a liberdade de religião, consciência, linguagem, educação e cultura, e preserva os lugares santos de todas as religiões; é fiel aos princípios da Carta das Nações Unidas e conseguiu se tornar um fenômeno único de desenvolvimento, progresso, tecnologia, qualidade de vida, educação, saúde e cultura.

Nesta semana comemoramos o Yom Ha-atzmaut 63 de Israel. Vamos observar a história, lembrar do passado e admirar o futuro promissor deste Estado que abriga um povo sofrido, mas nunca desistiu de lutar, que nunca deixou de sonhar e que resgatou com dignidade e força a Terra que sempre lhe pertenceu.

Parabéns Israel!

Parabéns a todos que lutaram bravamente e não se deixaram derrotar!

Parabéns a todos que confiaram neste Estado e fizeram dele um exemplo de progresso e desenvolvimento!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mensagem de Shimon Peres: os 63 anos de Israel



Saudação do Presidente do Estado de Israel para as comunidades judaicas na diáspora 
por ocasião do 63º aniversário da Independência 



Caros amigos, 


Ao comemorarmos os 63 anos do Estado, podemos recordar o histórico milagre do nascimento de uma nação - o Estado de Israel. E podemos enaltecer um de nossos maiores líderes, David Ben-Gurion, por declarar o estabelecimento de um estado judeu - uma pátria – em um dia memorável em maio de 1948. Logo depois fomos atacados – sem defesa, em menor número, desarmados. 
Dos escombros da Guerra da Independência surgiu um dos melhores e mais éticos exércitos do mundo. O deserto se transformou em um modelo moderno de agricultura, admirado por todos. O desenvolvimento de Israel nos campos de tecnologia de ponta, ciência e medicina, nos colocou na vanguarda dos avanços nestas áreas em todo o mundo. 

No dia da proclamação do Estado de Israel foi afirmado que esta nação recém-fundada seria baseada na liberdade, justiça e paz como imaginado pelos profetas de Israel. Respeitamos o código de valores morais judaicos, que fazem parte da nossa identidade. 

Nós ainda estamos enfrentando as forças do mal, especialmente as que emanam do Irã. Este chamado, feito por um regime que é uma ameaça para todo o mundo, deve ter uma resposta inflexível da mobilizada comunidade internacional. Estamos determinados, juntamente com os nossos aliados ao redor do mundo, a combater o anti-semitismo e a deslegitimação. 

O Estado de Israel está preparado para fazer a sua parte, mesmo a um custo doloroso, para alcançar a paz com nossos vizinhos. Estamos esperançosos de que os ventos da mudança que sopram em nossa região anunciem novas oportunidades de paz, segurança e prosperidade para todos. 

Partilhamos a esperança de que Gilad Shalit seja reunido com sua família imediatamente. 
Os laços que ligam o Estado judeu às comunidades judaicas de todo o mundo são vitais para nós. Vocês são os grandes parceiros do nosso sucesso. Olhando para trás, temos muito do que nos orgulhar. Vislumbrando o futuro, ainda temos muito a realizar. Juntos, podemos conquistar muito. Juntos, podemos vencer. E juntos vamos celebrar muitos dias como este que ainda estão por vir. 

Feliz Dia da Independência! 

Shimon Peres 


Esta e outras notícias você pode conferir no site da Federação Israelita do Estado de São Paulo

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sharia – A Lei do Terror


Durante algum tempo relutei em tocar neste assunto, mas acredito que chegou a hora. Quem acompanha o blog já percebeu que em Israel existe um sistema legal democrático, que as cidades antes devastadas sob domínio Otomano foram reconstruídas e estão em ascensão. Aos cidadãos de todas as etnias e religiões são assegurados direitos iguais. A Lei da Terra assegura plenos direitos democráticos e humanos, que vão desde a liberdade de expressão, de religião, o sufrágio universal e a igualdade perante a lei.

Durante muito tempo ouvimos acusações de déspotas árabes que oprimiram seus povos e cometeram crimes sem punição alguma, mas a mídia desviou o foco porque estes mesmos tiranos, acusavam Israel de ser o motivo de conflitos no Oriente Médio.

Mas, como vivem as pessoas, o povo nos países onde estes tiranos dominam e se escondem através de um ‘sistema legal’ que permite atrocidades contra homens e mulheres que cometem o ‘pecado’ de utilizarem a Razão ou mesmo pensarem de forma diferente?

Entramos na Sharia (A Lei do Terror). O que é a Sharia? A Sharia é uma legislação derivada do corão, o livro sagrado dos muçulmanos, e da sunna (também conhecido como hadith), uma coleção sobre os feitos e passagens da vida do profeta Maomé (570-632).

Seria ingênuo demais acreditar que um sistema de leis que pune com a morte o fato de uma pessoa apenas mudar de religião ser tolerável por se tratar de um sistema derivado de uma religião e esbarrar na liberdade religiosa das pessoas.

Observem como funcionam algumas penas segundo a Sharia:

Os crimes mais graves para os muçulmanos são a traição a Deus e ao próximo, e o homicídio. Entenda como traição a Deus o fato de um muçulmano se converter ao cristianismo ou ao Judaísmo, por exemplo. Neste caso ele é visto em alguns países como traidor não somente de Deus, mas também do Estado.

A Sharia prevê quatro graus de penas para quem infringe as leis corânicas, conforme a gravidade do crime.
Para os crimes mais graves, como homicídio, adultério e blasfêmia, está prevista a pena de morte.  O alcoolismo é punido com chibatadas e, em casos de roubo, o ladrão tem a mão cortada.

Outras penas consistem na reparação financeira, castigos físicos e na retaliação, quando o criminoso recebe o mesmo tratamento que deu à vítima.

O adultério, do homem ou da mulher, precisa ser testemunhado por quatro pessoas. Em caso de falso testemunho, essas pessoas são punidas com 80 chibatadas. Em alguns países sob o julgo da Sharia mulheres e estrangeiros não podem testemunhar. Onde o testemunho feminino é aceito, tem peso inferior ao masculino. A pena para a mulher ou homem casado que comete adultério é a morte por apedrejamento.  As mulheres são enterradas até os ombros, e os homens, até a cintura.

A onda de horrores em condenações em alguns países é enorme. Mas, os tiranos que os dominam continuam tentando desviar a atenção acusando Israel pelos problemas no Oriente Médio.

Observem apenas algumas notícias sobre as penas aplicadas conforme a Sharia:

* Em fevereiro deste ano a menina Hena Begun, de apenas 14 anos, morreu após receber 80 chibatadas por ter sido acusada de manter relações sexuais com seu primo de 40 anos, em Bangladesh. A menina foi seqüestrada e estuprada pelo primo casado, mas o imã (clérigo muçulmano) Mofiz Uddin, a sentenciou com base na Sharia mesmo assim.

* Neste ano cerca de 37 pessoas já foram enforcadas no Irã segundo notícias da imprensa estatal iraniana. Segundo as estatísticas da Anistia Internacional, o Irã é, com mais de 300 enforcamentos por ano, o segundo país do mundo com mais execuções fica atrás apenas da China.

* A Suprema Corte dos Emirados Árabes Unidos anunciou no ano passado que um homem tem o direito de "disciplinar" sua mulher e seus filhos no país - desde que não deixe marcas físicas neles. Com isso, a justiça dos Emirados Árabes Unidos autorizou a agressão contra esposas e filhos por parte dos homens muçulmanos.

* A Polícia do Irã prendeu 50 pessoas durante os conflitos entre oposicionistas e as forças do governo em Teerã durante as comemorações do ano novo persa. As celebrações ocorrem na véspera do feriado, mas os líderes religiosos disseram que as comemorações "não são islâmicas". O supremo líder do Irã, o aiatolá Ali Khamanei, disse que o festival não tem base nenhuma na lei da Sharia e que era uma forma herege de celebração.

* Insurgentes islamistas puniram com chicotadas 32 pessoas por participarem de uma dança tradicional no sul da Somália. As 25 mulheres e os sete homens foram acusados de praticarem uma dança mista, o que é proibido segundo a Sharia.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Haifa – Tolerância entre judeus e árabes, Cidade da Educação.


HAIFA (em hebraico: חֵיפָה), é a maior cidade do norte de Israel, e a terceira maior cidade do país, depois de Jerusalém e Tel Aviv, com uma população de mais de 264.900 habitantes. No Mar Mediterrâneo, ergue-se do litoral ao longo das encostas do Monte Carmelo. Ela é construída em três níveis topográficos: a cidade baixa, cujos terrenos foram parcialmente recuperados do mar, é o centro comercial, com instalações portuárias, o nível médio é uma antiga área residencial, e os de nível superior consistem de bairros modernos em rápida expansão com árvores e ruas arborizadas, parques e bosques de pinheiros com vista para a zona industrial e as praias arenosas na costa da baía de largura abaixo. Um porto de águas profundas importantes, Haifa é um foco de comércio internacional. Ela também serve como o centro administrativo do norte de Israel.

Haifa tem uma população mista de árabes e judeus dando um exemplo de co-existência pacífica. A população árabe costumava ser predominantemente cristã, enquanto parte da população judaica chegou da Rússia. É também a casa do Centro Mundial Bahá'í, um Patrimônio Mundial da UNESCO.

Tem uma história que remonta aos tempos bíblicos. O mais antigo assentamento nas proximidades foi Tell Abu Hawam, uma pequena cidade portuária estabelecida no final da Idade do Bronze (século XVI a.C.). Ao longo dos séculos, a cidade mudou de mãos: foi conquistada e governada pelos bizantinos, árabes, cruzados, otomanos, egípcios e pelos britânicos. Desde a criação do Estado de Israel em 1948, a cidade é governada pela Câmara Municipal de Haifa.

Hoje, a cidade é um importante porto localizado na costa mediterrânica de Israel, na Baía de Haifa, abrangendo 63,7 quilômetros quadrados. A cidade desempenha um papel importante na economia de Israel. Com vários parques de alta tecnologia, entre eles o mais antigo e maior do país, um porto industrial e uma refinaria de petróleo. Haifa era anteriormente o ponto mais ocidental de um oleoduto que vinha do Iraque através da Jordânia.

Haifa é o lar de duas universidades internacionalmente reconhecidas e várias faculdades. A Universidade de Haifa, fundada em 1963, está no topo do Monte Carmelo. O campus foi projetado pelo arquiteto brasileiro e da sede da Organização das Nações Unidas em Nova York, Oscar Niemeyer. O piso superior dos 30 andares da Torre Eshkol oferece uma vista panorâmica do norte de Israel. O Museu Hecht, com importantes coleções de arqueologia e arte, fica no campus da Universidade de Haifa.

O Technion (Instituto de Tecnologia de Israel), considerado o MIT de Israel, foi fundado em 1924. Ele tem 18 faculdades e 42 institutos de pesquisa. O edifício original hoje abriga o museu de ciência de Haifa. A primeira escola de alta tecnologia de Israel, Basmat, foi criada em Haifa em 1933.

Entre as outras instituições acadêmicas em Haifa estão o Gordon College of Education, o Sha'anan Teachers 'College, a WIZO Design Academy e o Tiltan College of Design. A Faculdade de Administração Michlala Leminhal e a Universidade Aberta de Israel têm filiais em Haifa. A cidade também tem uma faculdade de enfermagem e as práticas da Escola de Engenharia de PET.

Tel Aviv - Coração financeiro de Israel


Tel Aviv-Yafo (em hebraico: תֵּל־אָבִיב-יָפוֹ), é a segunda maior cidade de Israel, com uma população estimada em 391.300 habitantes. Uma cidade moderna na costa mediterrânea, o centro comercial e financeiro de Israel, assim como o foco de sua vida cultural. Sedia a maioria das organizações industriais, a bolsa de valores, os principais jornais, centros comerciais e editoras. É o coração financeiro de Israel, a maior e mais populosa cidade da região metropolitana de Gush Dan, onde vivem 3,15 milhões de pessoas.

Tel Aviv, a primeira cidade exclusivamente judaica dos tempos modernos, foi fundada em 1909 como um subúrbio de Jaffa (Yafo), uma das mais antigas cidades do mundo. Em 1934, Tel Aviv se tornou um município, e em 1950 ela foi renomeada Tel Aviv-Yafo, o novo município de absorção Jaffa velho. A área em torno do antigo porto de Jaffa foi desenvolvida em uma colônia de artistas e centro turístico, com galerias, restaurantes e discotecas. Tel Aviv "Cidade Branca", um vasto conjunto de edifícios e a maior concentração do mundo de edifícios de estilo Modernista, por esse motivo foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial.

Uma cidade global beta +, além de ser um importante pólo econômico e a cidade mais rica de Israel, abriga a Bolsa de Valores de Tel Aviv e muitos escritórios de empresas e centros de pesquisa e desenvolvimento. Suas praias, bares, cafés, restaurantes, lojas de luxo, ótimo clima e estilo de vida cosmopolita, levaram a cidade a se tornar um popular destino turístico para visitantes nacionais e estrangeiros, além de ter feito a cidade ganhar a reputação de "metrópole do Mediterrâneo que nunca dorme". Tel Aviv é a capital financeira do país e um grande centro de artes cênicas e de negócios. A área urbana de Tel Aviv é a segunda mais rica do Oriente Médio, e está classificada entre as 42 cidades globais de 2008, pelo Foreign Policy Global Cities Index. Também é a cidade mais cara da região e a 17ª cidade mais cara do mundo.

A população de Tel Aviv é composta de 91,8% judeus, 4,2% árabes (muçulmanos e cristãos) e 4% outros (não-árabes cristãos, budistas). A cidade é multicultural, e muitas línguas, tais como o russo, francês, castelhano, tagalo, tailandês, árabe, amárico e inglês muitas vezes são faladas ao lado da língua hebraica. De acordo com algumas estimativas, cerca de 50.000 trabalhadores estrangeiros asiáticos vivem na cidade e em seus subúrbios. Em comparação com outras grandes cidades ocidentais, o crime em Tel Aviv é relativamente baixo.

A renda média na cidade é 20% acima da média nacional, com uma taxa de desemprego de 6,9%. As normas de educação da cidade estão acima da média nacional: dos alunos com 12 anos de estudo, 64,4% são elegíveis para o Bagrut, a qualificação recebida pelo colégio dos diplomados.

Tel Aviv é governada por um conselho municipal composto por 31 membros eleitos para um mandato de cinco anos, através de eleições diretas e proporcionais. Todos os cidadãos israelenses com idade acima de 18 anos com pelo menos um ano de residência em Tel Aviv estão aptos a votar nas eleições da cidade. O município é responsável por serviços sociais, programas comunitários, infra-estruturas públicas, planejamento urbanoturismo e outros assuntos locais.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Jerusalém: Início das três religiões...

JERUSALÉM ficou no centro da vida do povo judeu nacional e espiritual desde que o Rei Davi fez dela a capital do seu reino há mais de 3.000 anos. A partir da destruição de Jerusalém e seu Templo em 70 dC para a restauração da soberania judaica na Terra, com a criação do Estado de Israel em 1948, a cidade estava sob o controle das sucessivas potências estrangeiras, a maioria deixou sua marca sobre ela. Até a segunda metade do século 19, Jerusalém consistia de uma cidade murada, formada por quatro quartos distintos: judeu, muçulmano, armênio e cristão. Cerca de 1860 em diante, o crescimento da população judaica, que tinha mantido uma presença quase permanente na cidade através dos tempos, tornou-se uma maioria e começaram a construir novos bairros fora da parede, formando o núcleo da Jerusalém moderna.

Sob o domínio britânico (1918-1948), Jerusalém foi transformada de uma negligenciada cidade assolada pela pobreza provincial do Império Otomano em uma cidade próspera. Durante este período, muitos novos bairros foram criados, cada um refletindo o caráter do grupo étnico ou a quem por ele foi construído.

A linha de armistício, traçadas ao final da Guerra da Independência 1948-1949, dividiram Jerusalém em duas, com a Jordânia o controle da parte oriental, incluindo a Cidade Velha, e a Israel, o setor ocidental, que se tornou a capital do país. Para os próximos 19 anos, paredes de concreto e arame farpado vedarão a metade da cidade a partir do outro.

Reunido como o resultado de 1967 na Guerra dos Seis Dias, Jerusalém é hoje a maior cidade de Israel com uma população de cerca de 763.600. É uma cidade que parece ao mesmo tempo o seu passado e o seu futuro, restaurando sítios antigos, melhorando a infra-estrutura e construção de novos bairros, é a capital de Israel, o local de residência do presidente, o Knesset (parlamento israelense), o Supremo Tribunal e ministérios do governo, é uma cidade de várias populações - judeus e árabes, religiosos praticantes e secular, orientais e ocidentais, é uma cidade onde as artes florescem dentro de uma vibrante vida cultural, que é ao mesmo tempo em âmbito internacional e exclusivamente israelita.

Muitos lugares sagrados para três grandes religiões do mundo estão localizados em Jerusalém. O Muro das Lamentações, último vestígio do Segundo Templo e um foco de oração e de fonte de inspiração para os judeus em Israel e em todo o mundo, o Domo da Rocha, a marcação o local tradicional da ascensão do profeta Maomé ao céu, a mesquita de Al-Aqsa, considerada o terceiro lugar mais sagrado do Islã depois de Meca e Medina, no Jardim do Getsêmani, a Igreja do Santo Sepulcro, Via Dolorosa e outros locais cristãos associados com a vida e a morte de Jesus de Nazaré, para citar apenas alguns. Os quase dois milhões de visitantes que lotam Jerusalém todos os anos vêm para explorar o seu bem-mantido em sítios históricos e lugares sagrados, e desfrutar os aspectos do seu caráter multiétnico, multicultural.

domingo, 10 de abril de 2011

Vida Urbana e Rural em Israel – Como vive o povo de Israel

Vida Urbana

Cerca de 92 por cento dos israelenses vivem em áreas urbanas. Muitas cidades modernas, onde se misturam o antigo e o novo, são construídas em locais conhecidos desde a antiguidade, entre eles Jerusalém, Safed, Beer Sheva, Tiberíades, e Akko. Outros, como Rehovot, Hadera, Petach Tikva e Rishon Lezion começaram como aldeias agrícolas na época pré-estatal e foi evoluindo gradualmente para grandes centros populacionais. 

As cidades de Karmiel e Kiryat Gat foram construídas nos primeiros anos do Estado para acomodar o rápido crescimento populacional gerado pela imigração em massa, bem como para ajudar a distribuir a população em todo o país e promover uma economia estreitamente interligada entre rural e urbano, por desenho industrial e de serviços em áreas anteriormente não povoada.

Prédios urbanos são construídos na maior parte do bloco de pedra, concreto e gesso. Eles variam no estilo dos restos restaurados dos séculos passados ​​de habitações construídas para acomodar a população em épocas pré-estatal. Com o estabelecimento do Estado de edifícios residenciais, comerciais e institucionais das últimas décadas, que mostram os efeitos do planejamento moderno.

A maioria das áreas residenciais são separadas das zonas comercial e industrial, com amplos parques bem cuidados e inúmeros parques situados dentro dos limites da cidade. As quatro principais cidades são: Jerusalém, a capital; Telaviv, centro da vida industrial, comercial, financeiro e cultural do país, fundada em 1909 como a primeira cidade judia dos tempos modernos; Haifa, um porto do Mediterrâneo principal e o centro industrial do norte de Israel, e, Beer Sheva, o maior centro populacional no sul.

Vida Rural

Cerca de oito por cento da população vive em áreas rurais, tornando a sua casa ou no kibutz ou moshav, formas de colonização agrícola, que foram desenvolvidas durante a primeira parte do século XX, ou em uma das muitas aldeias do país.

O kibutz foi instituído como uma unidade econômica e social em que a propriedade e os meios de produção de propriedade coletiva e as decisões são tomadas pela assembléia geral de seus membros. Apesar de exigir que seus membros a responsabilidade e compromisso com a comunidade, o kibutz oferece-lhes suas necessidades, desde a infância até a velhice.

Os kibutzim diversificam seus ramos de produção, expandem-se para vários tipos de indústria e serviços. Embora os kibutzim constituem 1,7 por cento da população de Israel (em alguns 267 assentamentos), a sua quota de produção do país ultrapassa essa proporção, à medida que crescem cerca de 16 por cento da produção agrícola e cerca de 4 por cento da produção industrial (exceto diamantes). Instalações turísticas, restauração e lojas de fábrica recentemente se tornaram uma parte importante da economia do kibutz.

O kibutz, que tem se destacado com o seu contributo para a criação e o desenvolvimento do Estado, busca formas de enfrentar os desafios da vida moderna na era tecnológica, mantendo sua estrutura original igualitária. Apesar desses ajustes implicaram profundas mudanças, acredita-se que esta capacidade de adaptação e de compromisso é a chave para sua sobrevivência.

Moshav Nahalal              

O moshav é uma vila agrícola, em que cada família mantém a sua própria exploração agrícola e doméstica. Originalmente, a cooperação alargada a aquisição, comercialização e prestação de serviços à comunidade, hoje, os agricultores moshav optaram por serem mais independentes economicamente. Existem 441 moshavim, com média de 60 famílias cada, formado por cerca de 3,4 por cento da população do país. Uma fonte de grande parte dos gastos totais do produto.

Árabes e aldeias rurais drusas representam cerca de 1,7 por cento da população de Israel. Casas e terrenos são propriedade privada e os agricultores cultivam e comercializam seus produtos individualmente. Nos últimos anos, com a expansão das vilas e da mecanização crescente da agricultura, mais gente quer trabalhar na indústria clara local ou nas proximidades de centros urbanos e rurais.

Cerca de metade do país 170 mil beduínos árabes não são mais nômades e vivem em assentamentos permanentes. Outros seguem o seu modo de vida tradicional, embora a maioria fique em um único local.

O KEHILATI Yishuv (comunidade do Assentamento) é uma nova forma de assentamento rural, com as 107 comunidades quilombolas existentes, variam em tamanho de várias dezenas a centenas de famílias. Embora a vida econômica de cada família seja completamente independente, e a maioria dos membros trabalham fora da comunidade, o nível de participação dos membros voluntários na vida da comunidade é muito alto.

A instituição central de administração é a Assembléia dos Deputados, onde as questões importantes e os princípios orientadores são decididos entre os membros através de votação popular. O orçamento da comunidade é aprovado pelos membros em uma reunião anual. Juntamente com comissões de gestão e supervisão, uma série de ofertas de trabalho com grupos de áreas como educação, cultura, juventude, finanças, religião e afins. Um secretariado (às vezes pagos, os voluntários vezes eleitos) administra os assuntos do dia-a-dia da comunidade. Novos membros são aceitos somente com a aprovação da comunidade.